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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ceará consegue na Justiça 1ª decisão contra o Mais Médicos

Pela liminar, o Conselho Regional de Medicina fica desobrigado de fornecer o registro a quem não revalidar o diploma

O Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) conquistou nesta terça-feira, 10, na Justiça Federal a primeira decisão do País contra o programa Mais Médicos. O órgão está desobrigado de fornecer o registro profissional provisório para os médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior que deveriam iniciar as atividades na próxima segunda-feira.
Segundo a decisão, da juíza federal Débora Aguiar da Silva Santos, o Cremec não precisará fornecer o registro aos médicos que não comprovarem terem revalidado seus diplomas, conforme determina a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases). Essa é a principal reclamação das entidades médicas em relação ao programa federal - a vinda de estrangeiros ou de brasileiros formados fora do País sem que seja aplicada a prova de revalidação do diploma.
O presidente do Cremec, Ivan Moura Fé, comemorou a decisão e diz que ela é importante porque dará segurança para a população. "Só assim saberemos se eles têm condições de atender à população com qualidade", afirmou.
Além do Ceará, o Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES) protocolou um documento anteontem no Ministério da Saúde informando que não vai fornecer o registro provisório para os médicos, antes que haja uma decisão judicial sobre o tema. O órgão entrou na Justiça, mas ainda não obteve uma resposta.
Força-tarefa. Segundo o Ministério da Saúde, a resistência dos conselhos em fornecer o registro tem impacto direto no início das atividades, e poderá atrasar o programa. Por isso, o governo montou uma força-tarefa para fazer uma nova checagem das informações e evitar mais atrasos por falhas documentais - o conselho regional de São Paulo disse que havia documentos incompletos. Dos 682 médicos, o ministério já reavaliou a documentação de 457 - 312 já foram oficialmente protocolados.
MPF pede abertura de inquérito sobre eleição do Cremesp
O Ministério Público Federal requereu abertura de inquérito à Polícia Federal para apurar eventual erro de contagem de votos no processo eleitoral do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). A eleição ocorreu em 5 e 6 de agosto. Foi pedido à PF perícia no software e no hardware utilizados na totalização dos votos e uma recontagem com as cédulas para comparação com o resultado. A chapa de oposição afirmou que na apuração ocorreu falha em um equipamento. O Cremesp disse que não vê problema com a investigação. / FAUSTO MACEDO

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