Diretório Central dos Estudantes (DCE) é uma entidade estudantil que representa todos os estudantes (corpo discente) de uma instituição de ensino superior, sejam elas universidades, faculdades ou centros universitários. Tem o papel de organizar suas lutas.
A eleição de seus membros é definida pelo Movimento Estudantil da instituição no qual está inserido e costuma se da de forma direta. A composição da diretoria (ou coordenação) pode ser na forma majoritária ou na forma proporcional.
Assim como os mecanismos eleitorais, a atuação da entidade é definida pelo conjunto do movimento estudantil da instituição, sendo que suas áreas de atuação mais comuns dizem respeito aos interesses dos estudantes perante a administração da instituição superior, às questões de política educacional e de política nacional. Além disso, o DCE pode manter relações com outras entidades representativas dos estudantes, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), União Estadual dos Estudantes (UEEs) ou a Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes (CONLUTE), além de outras entidades estudantis existentes no Brasil. A existência de uma relação entre os DCEs e outras entidades (nacionais, de maior abrangência) é opcional e a opção fica a cargo das dirigências dos diretórios, fundamentados por assembleias gerais estudantis que devem discutir os prós e contras da existência da relação em questão.
Por falar em DCE. O DCE da UEPB está com nova gestão eleita com a maioria dos votos no dia 26 de setembro deste ano. A chapa 2 que tem como slogan ¨ O tempo não Para ¨ tomou posse no dia 9 de outubro e prometem uma nova gestão comprometida com os interesses estudantis e acadêmicos. Para isso entrevistamos o diretor do campus I em Campina Grande Agamenon Porfírio estudante do curso de comunicação social, onde o mesmo nos falou das propostas desta nova gestão e um pouco do evento que foi realizado no dia 23 de novembro de 2012 com o titulo DCE Exagerado, uma virada cultural.
Qual a função do DCE
junto a UEPB?
AP: O DCE consiste na maior voz que os
estudantes da Universidade possuem. Através da entidade, reivindicações,
protestos e questionamentos podem ser feitos de maneira mais efetiva.
Você acha que por falta de informação as pessoas tem uma visão
deturpada do trabalho do DCE?
AP: Sim, acontece que a entidade sofreu
desgaste nos últimos anos. Além da visão deturpada, grande parte dos estudantes
sequer sabem para que serve um DCE e o quão importante é sua participação no
mesmo, tendo em vista que qualquer um pode fazer parte independente de ter se
inscrito numa chapa ou não. Faz-se necessária essa aproximação do estudante,
para ter pleno direito de escolha e voz, nas decisões que a entidade pleiteia
junto a Universidade.
Vindo de uma grande
vitória nas eleições estudantis da UEPB, essa nova gestão pretende manter
relações com outras entidades representativas de estudantes, como UNE (União
Nacional dos Estudades), UEEs (União Estadual dos Estudantes) Além de outras
entidades estudantis existentes no Brasil?
AP: Já mantivemos relações com estas entidades. O DCE UEPB busca representatividade e participação em todos os âmbitos possíveis, o Movimento Estudantil não se resume a produção de carteirinhas, devemos manter – e mantemos- contato com as mais diversas instituições, a fim de travar lutas que sejam pertinentes à sociedade.
Vale lembrar também que membros da gestão estão trabalhando e colaborando com questões da 8ª Bienal da UNE, que acontecerá no mês de Janeiro em Recife.
Para
maior proximidade do corpo discente o DCE focará na criação de eventos sempre
que necessário e possível?
AP: Claro.
Não apenas eventos no sentido de uma Virada Cultural ou uma calourada, mas
também eventos de formação política, seminários regionais, etc. O intuito da
gestão sempre foi trazer os estudantes para perto, lutar por eles e mais do que
isso, lutar JUNTO com eles.
Qual
a finalidade deste evento que foi realizado no dia 23 de novembro?
AP: De maneira
geral, quando falamos do DCExagerado, dizemos que os estudantes da UEPB
cansaram de Pão e Vinho. O evento que começou às 8 da manhã da sexta e acababou
as 8 da manhã do sábado com cultura de volta aos ‘muros’ da universidade. Com intervenções
que variam de dança do ventre ao grafite, de Workshops de Parkour a Shows, o
proposito foi despertar no estudante um olhar mais atento ao que é produzido na
nossa cidade e mesmo pelos próprios alunos da UEPB.
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