Muitas revoluções forçaram a humanidade a mudar as
estratégias e adequar-se aos modelos revolucionais. O surgimento do PC,
Personal Computer, foi o marco de uma grande revolução tecnológica,
intrinsecamente ligada a essa revolução novos aplicativos e a World Wide Web (grande
teia mundial) inseriu a população num cenário social global.
O novo cenário chega proporcionando um fluxo de informações e
tecendo uma morfologia social própria de uma nova tribo – assim surgem as
tribos cibernéticas – redes de usuários interconectados pela tecnologia. A
velocidade da informação multiplica de forma exponencial os usuários do novo
modelo tecnológico, de forma mais específica, surgem redes direcionadas a relações
sociais e a multiplicidade do número de usuários faz das redes sociais um
mercado promissor em muitos setores.
Um dos mercados de promissão das redes sociais é o mercado
educacional, muitas pesquisas mostram que a cada dia mais usuários aderem a rede.
De acordo com uma pesquisa feita em mais de trinta países pela inSites
Consulting, empresa europeia.
“ ...cerca de 70% da população online, ou o equivalente a 1
bilhão de pessoas, usam redes sociais atualmente. Além disso, 100% das pessoas
entrevistadas sabiam da existência do Facebook, mesmo que não fizessem parte...”.
A pesquisa é uma boa
fonte de orientação para educação, os dados mostram que provavelmente o público
educacional está conectado, é como se seu aluno andasse com um caderno 24 horas
por dia, e esse caderno pudesse interagir com o professor. Portanto, enxergando
as redes sociais como uma extensão do material interdisciplinar é possível
ampliar os debates, promover interações e pautar os conteúdos programáticos
através dos veículos sistemáticos que agora fazem parte da rotina dos
estudantes.
Como ferramenta de ensino
as redes sociais devem ser utilizadas na integração social – disciplina/estudante
– o professor deve proporcionar um cenário atraente que envolva o conteúdo
programático e proporcione a interação entre os usuários da rede. A produção de
blogs é fundamental para inserção de conteúdos oriundos de informações
produzidas em sala e de atividades produzidas pelos próprios estudantes, fato
este que pode servir de incentivo a outros alunos. O Twitter e o whatsapp podem
ser usados como meio de comunicação rápida e o Facebook pode ser a plataforma
social da turma.
Para aproveitamento
efetivo de tais ferramentas é necessário que o professor norteie os alunos no
sentido que as redes sociais devem ser utilizadas de forma consciente. Aulas
expositivas, explicativas e demonstrativas devem alertar aos estudantes acerca
dos perigos da rede e elencar os pontos positivos como norte a serem seguidos. Para
tal tarefa acredito que duas ou três aulas são suficientes, de forma pragmática
o público alvo do nosso objetivo já faz parte da teia, restando ao professor a
tarefa de conscientizar e promover a utilização compartilhada da sua rede
educacional.
O compartilhamento das informações
devem seguir critérios, não é uma questão de estabelecer regras, é uma visão de
objetivos, de inserir o foco e promover a construção conjunto de resultados.
Pensando assim o compartilhamento das informações atenderá aos objetivos da
utilização das redes sociais na educação, e de forma ética será possível estabelecer
a diplomacia e a efetiva utilização das redes sociais na educação.
Por Robson Elias
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