Baseado
no livro, À procura da felicidade, o filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de 2007 continua a
emocionar sempre que é assistido. Trata-se da jornada de um pai sem teto ao
esplendor.
O
Filme mostra a brilhante luta de um homem de classe média baixa para sustentar
sua família retratando um país capitalista onde o dinheiro parece ser a solução
para a felicidade e ninguém é tratado com fraternidade. Uma obra retratando os menos favorecidos e um
sistema sem inclusão.
Chris Gardner, representado pelo notável Will
Smith era igual à maioria dos brasileiros, obstinado a vencer, investiu todas
as suas economias em umas máquinas ultrapassadas, escaners de ossos. Pensando
vencer na vida bateu de frente com o fracasso pela primeira vez. Sua esposa o abandonou
diante as dificuldades, foi preso por não pagar multas de estacionamento
exatamente na hora que saia para uma entrevista de emprego, e ainda perdeu um
de seus escaners. O qual até o momento era a única esperança de conseguir algum
dinheiro.
Durante
a brilhante narrativa os problemas não param de aparecer. A transmissão de um
“retrato” que mostra o real social, desemprego, abandono da esposa, despejado
do apartamento e ter que procurar alojamento ou abrigo público traça o perfil
de muitos que acabam desistindo da busca da felicidade, no entanto, o
personagem é persistente, continua tentando vender seus escarners e procurando
emprego, ou a felicidade.
Uma
crítica ao capitalismo, ao preconceito e ao Governo que não oferece as
condições necessárias de garantia da constituição que é o direto a vida digna e
feliz. Na verdade uma perspectiva
almejada pela sociedade: a felicidade.
A
forma como o personagem trata as dificuldades é emocionante. No fundo do poço
ele usa o metrô como moradia improvisada, brinca com seu filho pequeno dizendo que
eles estão em uma caverna e que têm que se proteger dos dinossauros que estão
fora. Isso para não transmitir a tamanha dificuldade para o pequenino.
O
filme representa a perseverança, coragem, garra e amor pela família. É com
certeza recomendado a qualquer um que já pensou em desistir, é real, factual,
emocionante e paternal. Não devemos assisti-lo dez vezes e sim quantas de vezes
dez quiser. O personagem representado
por Will, Chris Gardner, hoje é o
CEO da Gardner Rich & Company, milionária firma de corretagem com
escritórios em Nova York, Chicago e San Francisco.
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Robson Elias,
Comunicação Social da UEPB
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