Problemas nos preparativos para copa envergonha o ex-atacante Ronaldo

Por robson Elias

Membro co comitê organizador local
da copa 2014 - Ronaldo

Ronaldo, ex-atacante da seleção brasileira, se diz envergonhado com os problemas, atrasos e dificuldades nos preparativos para copa do mundo no Brasil. Ele afirmou que acredita que a copa em si não é o alvo dos protesto, o foco das manifestações e revolta da população é o governo, ao qual o ex-craque atribuiu todos os problemas. 

Além dos protestos, ainda existem graves dificuldades em relação em cumprir os prazos para conclusão das obras do mundial. A Fifa tem feito duras críticas com ênfase ao atraso de tais obras, Ronaldo acredita que a instituição tem razão, pois ao aceitar a copa, o país também aceitou as condições impostas pela associação da federação internacional de futebol. 

“E de repente chega aqui é essa burocracia toda, uma confusão, um disse me disse, são os atrasos. É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e agente não podia estar passando essa imagem para fora, afirmou o ex-atacante em entrevista a Reuters na sede de sua agência de comunicação.” 

Realmente a situação dos preparativos para copa no Brasil não é confortável, apenas dois dos doze estádios estão prontos dentro do prazo, e, as vésperas da competição, o legado de desenvolvimento em infraestrutura, mobilidade urbana e aeroportos estão bem aquém do planejado. Ao que parece, a falta de planejamento fizeram com que as pessoas olhassem para o mundial como um super vilão dos problemas estabelecidos pelo Brasil, a inexistência de um equilíbrio entre o necessário e o supérfluo parece ser o estopim da revolta popular. 

Apesar da série de investimento trazido pela copa do mundo para diversas cidades cede, a população não está satisfeita, é preciso mais atenção, mais respeito, mais trabalho e menos corrupção, se os líderes políticos não atentarem a esses critérios, provavelmente, a copa se transformará num símbolo de revolta popular em detrimento do desmando do poder público, durante a competição o povo estará nas ruas, não para comemorar, mas sim para reivindicar, cobrar e acima de tudo buscar o que é seu de direito, saúde, educação e segurança.

De Primeira-PB