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domingo, 16 de março de 2014

Nesta segunda: Câmara Federal vai discutir violência contra...

O Conselho de Comunicação Social da Câmara Federal vai discutir, nesta segunda-feira (17/março), a violência contra profissionais de imprensa no Brasil. O encontro vai listar uma série de propostas a serem implantadas para ‘garantir’ a segurança dos profissionais de imprensa e permitir-lhes a livre realização do seu trabalho.
Vejamos abaixo duas propostas que merecem uma ‘análise’.
ESCOLTAS DA PF
O governo federal por meio do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, integrado por representantes da sociedade civil, recomendou a criação de um programa de escolta da Polícia Federal para jornalistas ameaçados, um observatório das violações na área e uma campanha para classificar como abuso de autoridade a apreensão de equipamentos de trabalho dos repórteres por agentes de segurança.
“SEM BORRACHA E SEM GÁS”
Outra medida já em vigor é à proibição do uso de armas não letais, como balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, contra jornalistas. Ainda devem ser analisados indicadores sobre casos de ameaça, além de recomendações às empresas, profissionais e também aos governos estaduais sobre a atuação da Polícia Militar.

E na prática?
É tão óbvio que os jornalistas (assim como os médicos, professores, garis e etc.) merecem exercer seu trabalho com respeito e segurança, que não precisamos reforçar a concordância com as medidas. A pergunta é: Como vai funcionar?
A Polícia Federal tem efetivo à disposição para mais uma missão a ser cumprida? E se as balas de borracha e bombas de gás da PM atingirem os jornalistas que invariavelmente ultrapassam limites de segurança durante um “confronto de rua”? De quem será a culpa?
Os motivos...
A reunião do Conselho é devido à preocupação com o número de jornalistas mortos “por motivos do exercício profissional”, como frisa a entidade, que, nos últimos QUATRO ANOS, somam 18 assassinatos em todo o país.
Só para lembrar
Nesta mesma nação violenta contra profissionais da imprensa, um policial é assassinado a cada 32 horas, conforme levantamento feito pela Folha de São Paulo, em 2012 (será se a média ainda é essa?...). Ou seja, 273 profissionais da segurança pública executados por ano. Ou, se preferir, 1.092 policiais assassinados nesse mesmo período em que 18 jornalistas foram mortos.
Tem alguém preocupado com isso?

Paraíba emQAP

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